SINOPSE: A obra “ZPEs (Zonas de Processamento de
Exportação) de Shannon a Parnahyba”, é como um mergulho nas profundezas da
mundialização dos mercados, afinal o ambiente natural da ZPEs.
Composto de cinco partes: a primeira – abordagem internacional – peregrina
sem delongas pelo comércio mundial da década de 1950 aos dias atuais
surfando e envolvendo-se na origem, nas causas e nos efeitos das rápidas e
incessantes mudanças determinadas ou determinadoras do que se houve por
denominar de globalização.
Foi exatamente no final da primeira década da segunda metade do século
anterior que se deu o surgimento das ZPEs da Era Moderna, cravando em
Shannon na Irlanda, o pioneirismo de uma estratégia de desenvolvimento bem
sucedida em mais de 120 países dos 5 continentes, inclusive, reconhecida
pelas instituições internacionais vinculadas ao comércio, ao trabalho, à
cooperação para o desenvolvimento e a das relações sadias entre o trabalho e
o capital.
Em seguida vem a abordagem nacional que traz à tona breve retrospectiva do
comercio exterior do Brasil, sua compreensão, atuais dificuldades,
oportunidades, regimes aduaneiros, sua tributação, sua modernização com
marco no SISCOMEX e o Programa das ZPEs do Brasil, reportando-se sobre a
legislação atual e sobre a desejada, realçando os diversos tipos de
incentivos, as autoridades competentes, processo de criação, a instalação de
indústrias, e a derrocada das controvérsias ao programa.
A terceira parte – abordagem estratégia para o desenvolvimento – traz no seu
bojo o diagnóstico situacional mundial e brasileiro através do relato das
dificuldades econômicas e sociais contextualizadas nas lacunas do comércio
exterior brasileiro, ressaltando-se a necessidade de reformas urgentes, nos
campos da política, do trabalhismo, da previdência e dos tributos,
consideradas como as principais dentre outras. O Plano Brasil Maior do
governo federal mereceu comentários quanto às oportunidades e os desafios
nacionais, seus objetivos estratégicos e suas metas propostas.
A abordagem ZPE e comércio exterior tem como âncora o marketing
internacional e o seu processo global, configurando a internacionalização
das empresas, o mix de marketing, a logística, as vantagens e as limitações
dos modais de transportes, os INCONTERMS e a responsabilidade social e
ambiental que permeiam o comércio exterior com outras nações.
A quinta e última abordagem de Shannon a Parnahyba apresenta a situação das
duas cidades que experimentaram situações econômicas cíclicas semelhantes. A
primeira, Shannon, recuperou-se com sua zona franca industrial e a segunda
haverá de construir seu novo ciclo econômico a partir da sua ZPE em
implantação.
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