SINOPSE: Em uma perspectiva poético-filosófica, o
autor explora uma questão que não é mencionada pelas doutrinas religiosas:
Podemos imaginar uma vida melhor e mais justa que a vida que Deus Imaginou?
Se não podemos, então qual a verdadeira realidade espiritual que devemos
aceitar, uma vez que o saber da fé é um saber que sabe sem poder imaginar,
contrariamente a todos os demais saberes humanos, que só puderam saber
porque, primeiro, puderam imaginar? Assim, quais os limites da fé? Ou é ela
sem limites, desconsiderando, mesmo, a própria razão?
Pode o homem imaginar, para a vida, uma excelência maior que a que Deus
Imaginou? O que é maior - o que contém ou o que é contido? O Ser, sendo
o-que-é, necessariamente tem de ser maior que tudo aquilo que ele contém. O
homem é, e imagina, logo, o homem contém e é maior que TODA a sua imaginação
POSSÍVEL.
A verdade é o-que-é, então a verdade - ou o-que-é - é maior e, portanto,
mais excelente que tudo o que é contido - que tudo o que pode ser imaginado
pelo SER-que-É.
PORTANTO - A VERDADE CONTÉM, É MAIOR E MAIS EXCELENTE QUE QUALQUER
IMAGINAÇÃO POSSÍVEL.
E, SE PODEMOS IMAGINAR A REDENÇÃO PARA TODA A HUMANIDADE É PORQUE A VERDADE
É, AINDA, MAIOR E MAIS EXCELENTE QUE ESTA NOSSA IMAGINAÇÃO POSSÍVEL.
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